A HISTÓRIA DE “XUXÁ”
Numa aldeia italiana da orla do mar Tirreno, ocupada pelos aliados no seu avanço contra Roma, haviam-se alojado as forças norte-americanas, recebidas com simpatia e curiosidade pelo povo, composto por naturais da aldeia e de refugiados precedentes de toda a Itália. Entre esses últimos estava “Nico”, mais conhecido por “Sciusciá”, nome por que eram baptizados todos os garotos italianos órfãos, que carregavam a sua caixa de engraxador e que tentavam viver do seu expediente, inteligência e também coragem. Sem a ajuda de ninguém e sem apoio moral, procuravam a melhor maneira de conseguir comida para si e às vezes para os seus irmãos mais jovens, que o não podiam fazer pelos seus próprios meios.
Assim se iniciava uma das aventuras de um “herói” italiano (que o viria a ser também em França, em Espanha e igualmente no Brasil, identificando-se cada leitor com a sua vida e com as suas peripécias, na luta pela sobrevivência). A edição desta obra no Brasil teria como consequência, a sua distribuição no nosso país e o conhecimento, por parte dos leitores portugueses da época, das aventuras de “Xuxá” (onde nós nos incluímos). “Sciuscá” (Xuxá), viria a ser criado pelo editor italiano Tristano Torrelli e pela escritora Gianna Anguissola, em 22 de Janeiro de 1949. Ambos eram os autores dos guiões, enquanto os desenhadores seriam Franco Paludetti, Lina Buffolente e Ferdinando Tacconi. No entanto, seria este último que se ocuparia dos primeiros fascículos desta série, antes de desenhar “Nat del Santa Cruz”.
Os fascículos eram semanais e tinham cerca de 8 cms. de altura por 17 de comprimento e correspondiam a uma tira de 1 a 3 desenhos, como máximo.
Os fascículos eram semanais e tinham cerca de 8 cms. de altura por 17 de comprimento e correspondiam a uma tira de 1 a 3 desenhos, como máximo.
XUXÁ - OS FORÇADOS
Nº39 ANO V editado em 4-5-1954
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